INTERNACIONAL

Barco com Greta Thunberg e o ativista brasileiro Thiago Ávila é barrado por Israel a rumo de Gaza u1x6i

O grupo denunciou “sequestro em águas internacionais” e violação do direito internacional por parte do governo de Israel 7673y

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9 de junho de 2025
Portal GCMAIS

O barco humanitário Madleen, da Coalizão da Flotilha da Liberdade (sigla em inglês FFC), estava com 12 ativistas de diversas nacionalidades a bordo, incluindo a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, quando foi interceptado por Israel na madrugada desta segunda-feira (9), enquanto tentava levar ajuda à Faixa de Gaza.

Barco com Greta Thunberg e o ativista brasileiro Thiago Ávila é barrado por Israel a rumo de Gaza
Foto: Freedom Flotilla Coalition

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Segundo o governo israelense, o barco foi escoltado até o porto de Ashdod e os ageiros “deverão retornar aos seus países de origem”. Imagens divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores mostram soldados israelenses distribuindo comida e água aos ocupantes, que usavam coletes salva-vidas. Em tom irônico, a pasta classificou a missão como o “iate das selfies” das “celebridades”.

A FFC afirmou que o barco foi “sequestrado por forças israelenses em águas internacionais”, o que representaria uma violação do direito internacional. “Israel não tem autoridade legal para deter voluntários internacionais em missão humanitária”, disse Huwaida Arraf, diretora da organização. Em vídeo programado, Thunberg declarou: “Se você está vendo este vídeo, é porque fomos interceptados e sequestrados”.

A embarcação partiu da Itália em 1º de junho com o objetivo de romper simbolicamente o bloqueio naval imposto por Israel a Gaza e entregar ajuda humanitária à população civil, que enfrenta uma crise catastrófica após mais de 18 meses de guerra. O Ministério da Defesa de Israel confirmou no domingo (8) que ordenaria a interceptação para evitar “a transferência de armas ao Hamas”.

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Acusações e reações internacionais

O governo israelense acusou os ativistas de promoverem uma “provocação midiática” e reiterou que não permitirá o rompimento do bloqueio, que considera essencial para conter o grupo Hamas. Já o Irã, adversário de Israel, condenou a interceptação e classificou o episódio como “um ato de pirataria”.

A ONU e organizações humanitárias têm alertado para o colapso humanitário em Gaza, onde civis enfrentam escassez extrema de comida, água e medicamentos devido ao bloqueio e aos bombardeios constantes. O episódio envolvendo o Madleen reacende o debate sobre o o internacional à região e a responsabilização de Israel em meio à crescente pressão global pelo fim da guerra.

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