INSEGURANÇA ALIMENTAR

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Além da entrevista, o ministro também realiza nesta segunda-feira a adesão de Fortaleza e Maracanaú no Programa Acredita 595s46

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9 de junho de 2025
Portal GCMAIS

Durante entrevista no Balanço Geral Ceará Manhã, nesta segunda-feira (9), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que o Brasil está no caminho para voltar a sair do mapa da fome até 2026. A projeção é baseada em critérios da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), que mede a insegurança alimentar global com base em médias trienais.

Brasil deve sair novamente do mapa da fome até 2026, afirma ministro Wellington Dias
Foto: Reprodução/TV Cidade

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“Em 2023 já reduzimos a insegurança alimentar para 2,8% e, neste ano, devemos ficar abaixo de 2,5%, que é o limite técnico que define a saída do Mapa da Fome. Se mantivermos essa média até 2026, o Brasil será novamente reconhecido como um país que venceu a fome”, declarou o ministro.

Além da entrevista, o ministro também realiza nesta segunda-feira a adesão de Fortaleza e Maracanaú no Programa Acredita, voltado à inclusão produtiva de famílias em situação de vulnerabilidade. Segundo o ministro, a política de combate à fome no Brasil vai além da assistência: “É comida na mesa, mas também é escola, renda, saúde e emprego”.

Wellington Dias ressaltou que, ao assumir o ministério em 2023, o país enfrentava um cenário alarmante: 33 milhões de brasileiros estavam em situação de fome, segundo a Rede Penssan. Em pouco mais de um ano, esse número caiu para aproximadamente 4,5 milhões.

A redução é atribuída a uma combinação de transferência de renda eficaz via Bolsa Família, fortalecimento de políticas públicas e combate sistemático à fraude e má gestão no Cadastro Único. “Colocamos o pobre no orçamento. Mas não é só isso: combatemos 4,2 milhões de benefícios irregulares herdados do Auxílio Brasil. Só com isso economizamos R$ 34 bilhões por ano”, destacou o ministro.

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Além da pandemia, o ministro apontou um desmonte institucional de políticas públicas entre 2017 e 2022 como responsável pelo retorno do país ao mapa da fome. “Começaram a abandonar programas estruturantes, houve fraudes no cadastro, uso político de benefícios e negligência com a rede de proteção social”, afirmou.

Segundo ele, a miséria extrema mais que dobrou, ando de 5,2% para 9% da população, enquanto a pobreza saltou de 30% para 37% nesse período. Já a classe média, que representava 52% dos domicílios, caiu para 43%. “Agora, com a retomada da política social integrada à econômica, já voltamos a 50,1% de classe média, e a pobreza caiu para 23%”, informou.

A expectativa é que a FAO confirme ainda em julho de 2024 a redução da insegurança alimentar no Brasil para 2,4%, consolidando o país no patamar necessário para alcançar a meta de erradicação até 2026. O anúncio será feito em conferência na Etiópia, onde Wellington Dias representará o Brasil na Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, ao lado da Espanha.

“Vamos mostrar ao mundo que é possível vencer a fome com políticas públicas sérias, foco na dignidade humana e integração entre assistência social e desenvolvimento econômico”, afirmou o ministro.

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