EM RECIFE

PF prende Gilson Machado, ex-ministro do Turismo de Bolsonaro 16532w

A prisão ocorre um dia após Machado ter acompanhado o ex-presidente Jair Bolsonaro em um evento público em Natal (RN) 489t

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13 de junho de 2025

Portal GCMAIS

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (13), o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, em Recife (PE), sob a suspeita de tentar ajudar o tenente-coronel Mauro Cid a deixar o Brasil ilegalmente. A investigação aponta que Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal no Recife para obter um aporte português para Cid, réu no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado.

PF prende Gilson Machado, ex-ministro do Turismo de Bolsonaro

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A prisão ocorre um dia após Machado ter acompanhado o ex-presidente Jair Bolsonaro em um evento público em Natal (RN), na quinta-feira (12). À noite, ele retornou de carro para a capital pernambucana, onde foi detido pela PF.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a tentativa de obtenção do aporte ocorreu em maio de 2025. A PF encaminhou um relatório apontando que Machado teria agido para viabilizar a saída de Mauro Cid do país.

“A Polícia Federal encaminhou a Informação de Polícia Judiciária, apresentando informações sobre a possível atuação do Sr. Gilson Machado Guimarães Neto junto ao Consulado de Portugal, em Recife/PE, em 12/05/2025, com o propósito de obter a expedição de um aporte português em favor de Mauro Cesar Barbosa Cid”, diz a manifestação da PGR.

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, já foi preso anteriormente e é apontado como um dos principais operadores da tentativa de golpe denunciada pela PGR. Ele, Bolsonaro e outras 29 pessoas respondem a processos por supostamente tramarem para manter o ex-presidente no poder após a derrota nas eleições de 2022.

Também foi expedido um novo pedido de prisão contra Cid, relacionado ao mesmo caso envolvendo a tentativa de obter o documento português.

A prisão do ex-ministro Gilson Machado marca um novo desdobramento na investigação da suposta tentativa de golpe, que já havia resultado em diversas operações da PF e tornou-se um dos principais focos da atuação da PGR em 2024 e 2025.

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